"Ah, todo cais é uma saudade de pedra!
E quando o navio larga do cais
E se repara de repente que se abriu um espaço
Entre o cais e o navio,
Ven-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate, e me envolve com uma recordação duma outra pessoa que fosse misteriosamente minha.
Ah, quem sabe, quem sabe, se não partí outrora, antes de mim,
Dum cais; se não deixei, navio ao sol
Oblícuo da madrugada,
Uma outra especie de porto?
Quem sabe se não deixei, antes de a hora
Do mundo exterior como eu o vejo
Raiar-se para mim,
Um grande cais cheio de pouca gente,
Duma grande cidade meio-desperta,
Duma enorme cidade comercial, crescida, apopléctica,
Tanto quanto isso pode ser fora do
Espaço e do Tempo?"
E quando o navio larga do cais
E se repara de repente que se abriu um espaço
Entre o cais e o navio,
Ven-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate, e me envolve com uma recordação duma outra pessoa que fosse misteriosamente minha.
Ah, quem sabe, quem sabe, se não partí outrora, antes de mim,
Dum cais; se não deixei, navio ao sol
Oblícuo da madrugada,
Uma outra especie de porto?
Quem sabe se não deixei, antes de a hora
Do mundo exterior como eu o vejo
Raiar-se para mim,
Um grande cais cheio de pouca gente,
Duma grande cidade meio-desperta,
Duma enorme cidade comercial, crescida, apopléctica,
Tanto quanto isso pode ser fora do
Espaço e do Tempo?"
2 comentarios:
Poste tot tantorque labores (depois de tantos trabalhos), e pro domo sua (a favor do bem geral) ainda tenho que ler isto?
Abraço
Paulo
Pois...jejejejeje
Abraço
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