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Vi como chorava o travesti jorge pela sua mãe que deixou no seu País de origem. Agora, ela, jorge o travesti, vive na rua, consome droga para esquecer, pensa na mãe continuamente e quer, dessesperadamente, voltar a ve-la, também quer morrer, disse. Vive com uma familia do lixo, todos juntos se protegem. Alí uma Maria, mais uma que foi abandonada pelo seu companheiro que a deixou com duas filhas pequenas, as três vivem na rua e, também, são parte da familia do lixo. A pequena tem asma, falou Maria, a maior, apanhou uma infecção urinária. À noite, aparece o velho do grupo, andou pela cidade apanhando latas e cartões para vender. Um rapaz jovem aparece também por lá, a droga fez dele um antisocial e solitario. O velho sempre quis ajudar o rapaz, mas ele não se deixa. Chegou a hora de dormir, fica um acordado à espreita para não serem roubados durante a madrugada. Entram três numa caixa, outro, tapa-se com plástico para não sentir frio. Na manha, Maria esquenta agua para dar banho a filha pequena, lava o cabelo dela com uma mistura de shampoo e rinse que encontrou por aí, no lixo. Eles são uma familia, o velho cuida de todos, da Maria, do Jorge o travesti, das pequenas e do rapaz solitario.
4 comentarios:
Um texto tocante, a lembrar as vidas de tantos irmãos por quem passamos sem sequer deter o olhar... bjs
Sim Margaça, é uma história triste mas verdadeira.
abraço querida amiga
Gostava de ter o poder de abraçar todos os injustiçados. Texto tocante.
Eu gostaría de ter o poder de acabar com a injustiça, mas antes gostaría de saber porque existe a injustiça e para que.
abraço Ana, grato pela sua visita
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